Laboratório São Marcos

Infarto em jovens aumenta 180% no Brasil: Entenda as causas e como prevenir

Um alerta urgente para a saúde cardiovascular juvenil

Infarto em jovens aumenta 180% no Brasil: Entenda as causas e como prevenir

Um dado alarmante acende um sinal vermelho para a saúde dos jovens brasileiros: as internações por infarto agudo do miocárdio em pessoas com menos de 40 anos aumentaram impressionantes 180% entre os anos 2000 e 2024. 

Essa estatística preocupante, baseada em levantamentos que consideram dados do Ministério da Saúde, revela uma tendência crescente e perigosa que desconstrói a antiga noção de que problemas cardíacos graves são exclusividade de idosos. 

O coração jovem, que deveria pulsar com vigor, está cada vez mais vulnerável.

O infarto em jovens deixou de ser uma ocorrência rara para se tornar um problema de saúde pública que exige atenção imediata. 

O que está por trás dessa mudança drástica? 

Quais fatores estão colocando em risco a saúde cardiovascular de uma população em plena fase produtiva da vida? 

Este artigo se propõe a investigar as causas do infarto em jovens, explicar por que ele pode ser ainda mais devastador nessa faixa etária, detalhar os sintomas de infarto precoce que não podem ser ignorados e, fundamentalmente, apresentar caminhos para a prevenção de infarto em jovens, abordando como o estilo de vida e doenças cardiovasculares estão intrinsecamente ligados. 

Compreender esse cenário é o primeiro passo para reverter essa estatística e proteger o futuro do coração brasileiro.


Por que o infarto está atingindo cada vez mais os jovens?

A crescente incidência de infarto em jovens não é obra do acaso. 

Por que o infarto está atingindo cada vez mais os jovens?

Ela reflete uma complexa interação de fatores, muitos dos quais ligados diretamente às transformações sociais e comportamentais das últimas décadas. 

Entender essas causas do infarto em jovens é crucial para direcionar esforços de prevenção e conscientização.


Estilo de vida moderno como fator de risco

O ritmo acelerado da vida contemporânea, aliado a hábitos pouco saudáveis, tornou-se um terreno fértil para o desenvolvimento precoce de doenças cardiovasculares. 

Estilo de vida moderno como fator de risco

O sedentarismo, impulsionado por longas jornadas de trabalho sentado e pelo lazer predominantemente passivo (telas), contribui significativamente para o ganho de peso e a perda de condicionamento físico. 

A alimentação, por sua vez, frequentemente se baseia em produtos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas e trans, açúcares e sódio, em detrimento de alimentos frescos e nutritivos. 

Esse padrão alimentar desregulado favorece o surgimento da obesidade, da hipertensão arterial, do diabetes tipo 2 e do colesterol elevado (dislipidemia) – todos inimigos declarados da saúde do coração.

O estresse crônico, outra marca registrada da modernidade, também desempenha um papel nefasto. 

A pressão constante no trabalho, as preocupações financeiras e a ansiedade generalizada podem levar a picos de pressão arterial e aumentar a inflamação no corpo, criando um ambiente propício para eventos cardiovasculares. 

Como aponta o médico Otavio Berwanger em artigo para o UOL VivaBem, "o infarto é uma doença do estilo de vida e da má adaptação à urbanização". 

A relação entre estilo de vida e doenças cardiovasculares é, portanto, inegável e um dos principais motores por trás do aumento dos infartos precoces.


Fatores de risco clássicos e emergentes

Além dos hábitos de vida, fatores de risco já bem estabelecidos continuam a ter um peso importante. 

Fatores de risco clássicos e emergentes

A hipertensão arterial, muitas vezes silenciosa, danifica as artérias ao longo do tempo. 

O diabetes mellitus descontrolado acelera o processo de aterosclerose (formação de placas de gordura nos vasos). 

Níveis elevados de colesterol LDL (o "colesterol ruim") e baixos de HDL (o "colesterol bom") também contribuem para o entupimento das artérias coronárias. 

O histórico familiar de doença cardíaca precoce (infarto ou morte súbita em parentes de primeiro grau antes dos 55 anos para homens e 65 para mulheres) é outro sinal de alerta que indica uma predisposição genética.

O tabagismo merece destaque especial, sendo um dos fatores de risco mais agressivos e modificáveis. 

Fumar não só danifica diretamente os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial, como também reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. 

O abandono do cigarro é uma das medidas mais eficazes para reduzir o risco cardiovascular.

Soma-se a isso o impacto crescente de fatores emergentes, como o uso de drogas ilícitas, particularmente a cocaína, que pode causar espasmos arteriais e arritmias graves, levando ao infarto mesmo em corações aparentemente saudáveis. 

O uso de esteroides anabolizantes, buscando ganhos estéticos ou de performance, também está associado a danos cardíacos, incluindo hipertrofia do músculo cardíaco, alterações no colesterol e aumento do risco de trombose. 

A combinação desses fatores clássicos e emergentes cria uma tempestade perfeita que explica por que tantos jovens estão sofrendo infartos.


O que torna o infarto em jovens mais perigoso?

Embora um infarto seja sempre um evento grave, certas características o tornam particularmente perigoso quando acomete pacientes mais jovens. 

Um dos fatores cruciais é a ausência ou o subdesenvolvimento da chamada circulação colateral.

Imagine as artérias coronárias como as principais estradas que levam sangue (oxigênio e nutrientes) ao músculo cardíaco. 

Com o passar dos anos e, por vezes, devido a pequenas obstruções que se desenvolvem lentamente, o coração pode criar "rotas alternativas" ou "desvios" – vasos sanguíneos menores que se conectam e podem suprir parcialmente o fluxo sanguíneo caso uma das "estradas principais" seja bloqueada. 

Essa é a circulação colateral.

Em indivíduos mais velhos, essa rede de segurança, mesmo que não seja perfeita, pode ajudar a limitar a área do músculo cardíaco afetada quando um infarto ocorre, pois uma parte do fluxo sanguíneo consegue chegar à região comprometida por essas vias alternativas. 

No entanto, em corações jovens, que geralmente não passaram por esse processo gradual de adaptação a obstruções, a circulação colateral é escassa ou inexistente. 

Quando uma artéria principal é subitamente bloqueada por um coágulo (o evento agudo do infarto), não há desvios eficientes para compensar a falta de sangue. 

O resultado é, frequentemente, um dano mais extenso e súbito ao músculo cardíaco, levando a infartos mais graves e com maior risco de complicações imediatas, como arritmias fatais e insuficiência cardíaca aguda.

Além da questão fisiológica, há um componente comportamental. 

Muitos jovens (e até mesmo profissionais de saúde) podem subestimar a possibilidade de um infarto nessa faixa etária, atrasando a busca por atendimento médico. 

A dor no peito pode ser confundida com problemas musculares, ansiedade ou indigestão. 

Esse tempo perdido é crítico, pois quanto mais rápido o tratamento para desobstruir a artéria for iniciado (angioplastia ou medicamentos), menor será o dano ao coração. 

A falta de percepção do risco e a demora no diagnóstico e tratamento contribuem para a maior periculosidade do infarto em jovens.


Sintomas de infarto precoce: O que observar?

Reconhecer os sinais de alerta de um infarto é vital, especialmente porque o tempo é um fator crítico para salvar o músculo cardíaco. 

Embora a dor no peito seja o sintoma mais conhecido, os sintomas de infarto precoce podem variar e, por vezes, ser sutis ou atípicos, o que pode levar à perigosa subestimação do quadro.


Os sintomas mais comuns e que exigem atenção imediata incluem:

  • Dor ou desconforto no peito: Frequentemente descrita como uma sensação de aperto, pressão, peso ou queimação no centro do peito ou ligeiramente à esquerda. Essa dor pode ser intensa e durar vários minutos, ou ir e vir.
  • Irradiação da dor: A dor no peito pode se espalhar para outras áreas, como o braço esquerdo (mais comum), mas também para o braço direito, ombros, pescoço, mandíbula, costas ou até mesmo para a parte superior do abdômen.
  • Falta de ar (Dispneia): Dificuldade para respirar, que pode ocorrer antes ou durante a dor no peito, ou mesmo como sintoma isolado.
  • Suor frio (Sudorese): Transpiração excessiva e repentina, muitas vezes acompanhada de pele fria e pegajosa.
  • Náuseas e vômitos: Sensação de enjoo ou vontade de vomitar, que pode ser confundida com problemas digestivos.
  • Tontura ou vertigem: Sensação de cabeça leve, instabilidade ou até mesmo desmaio (síncope).
  • Palidez: A pele pode ficar pálida ou acinzentada.
  • Fadiga inexplicável: Cansaço extremo e súbito, sem motivo aparente.
  • Ansiedade ou sensação de morte iminente: Um sentimento intenso de angústia ou de que algo muito ruim está para acontecer.

É importante notar que, embora a dor torácica típica seja comum em jovens, como mencionado em fontes como o portal Drauzio Varella, nem todos os infartos se apresentam da mesma forma. 

Algumas pessoas, especialmente mulheres e diabéticos, podem ter sintomas menos característicos, como apenas falta de ar, dor nas costas ou no estômago, ou fadiga extrema. 

Qualquer combinação desses sinais, especialmente se a dor no peito durar mais de 10-15 minutos, deve ser considerada uma emergência médica. 

Não hesite em procurar um pronto-socorro imediatamente ou ligar para o serviço de emergência (SAMU 192). 

Ignorar os sintomas de infarto precoce pode ter consequências devastadoras.


Como prevenir o infarto em jovens?

A boa notícia em meio a estatísticas preocupantes é que a grande maioria dos fatores de risco para o infarto em jovens é modificável. 

Isso significa que a prevenção de infarto em jovens está, em grande parte, ao alcance de cada um, através da adoção consciente de hábitos de vida mais saudáveis. 

A construção de uma saúde cardiovascular robusta começa cedo e é um investimento para toda a vida.

As principais estratégias de prevenção incluem:

  • Alimentação equilibrada e inteligente: Priorize uma dieta rica em alimentos naturais como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e fontes de gorduras boas (como azeite, abacate, castanhas). Reduza drasticamente o consumo de alimentos ultraprocessados, frituras, carnes gordurosas, doces, refrigerantes e produtos ricos em sódio. Lembre-se do lema: descasque mais, desembale menos. Uma nutrição adequada ajuda a controlar o peso, a pressão arterial, o colesterol e a glicemia.
  • Atividade física regular: O sedentarismo é um veneno para o coração. Encontre uma atividade física que lhe dê prazer – caminhar, correr, nadar, dançar, praticar esportes – e incorpore-a à sua rotina. A recomendação geral é de pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana, combinada com exercícios de fortalecimento muscular duas vezes por semana. Mexer o corpo melhora a circulação, controla o peso, reduz o estresse e fortalece o coração.
  • Controle do peso corporal: Manter um peso saudável, adequado à sua altura e biotipo, é fundamental. O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal, está diretamente ligado ao aumento do risco de hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipidemia.
  • Não fumar (e evitar o tabagismo passivo): O cigarro é um dos maiores vilões da saúde cardiovascular. Parar de fumar é a decisão mais impactante que um fumante pode tomar para reduzir seu risco de infarto. Existem programas e medicamentos que podem auxiliar nesse processo. Evitar ambientes com fumaça de cigarro também é importante.
  • Moderação no álcool e abandono de drogas: O consumo excessivo de álcool pode elevar a pressão arterial e contribuir para outras doenças. O uso de drogas ilícitas, como cocaína e anabolizantes, representa um risco agudo e grave para o coração e deve ser completamente evitado.
  • Gerenciamento do estresse: Encontrar formas saudáveis de lidar com o estresse do dia a dia é essencial. Técnicas de relaxamento, meditação, yoga, hobbies, atividades prazerosas e um sono reparador podem ajudar a equilibrar a mente e proteger o coração.
  • Check-ups médicos regulares: Consultar um médico periodicamente, mesmo na ausência de sintomas, é crucial. A partir dos 20 ou 30 anos (ou antes, se houver histórico familiar ou fatores de risco), é importante monitorar regularmente a pressão arterial, os níveis de glicose (açúcar no sangue) e o perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos). Detectar e tratar precocemente condições como hipertensão e diabetes é um pilar da prevenção de infarto em jovens.

A prevenção é um processo contínuo. 

Adotar essas medidas não apenas reduz o risco de um evento cardíaco precoce, mas também contribui para uma vida mais longa, saudável e com mais qualidade.


Evolução alarmante: O aumento do infarto em jovens no Brasil (2000-2024)


Legenda: O gráfico ilustra o crescimento expressivo, superior a 180%, no número de internações hospitalares por infarto agudo do miocárdio entre brasileiros com menos de 40 anos, comparando dados do ano 2000 com estimativas para 2024, com base em informações do Ministério da Saúde.

Os números não mentem e a imagem é clara: o infarto em jovens deixou de ser uma preocupação distante para se tornar uma realidade cada vez mais presente nos hospitais brasileiros. 

O aumento vertiginoso de mais de 180% nas internações nessa faixa etária nas últimas duas décadas, conforme apontam dados do Ministério da Saúde, serve como um poderoso alerta. 

Essa tendência ascendente reflete diretamente o impacto negativo de fatores como o estilo de vida e doenças cardiovasculares associadas, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e estresse, que estão minando a saúde cardíaca de uma população que deveria estar no auge de sua vitalidade. 

A visualização desse crescimento reforça a urgência da prevenção de infarto em jovens e da conscientização sobre os riscos.


Coração jovem, Cuidado redobrado: Dicas práticas de prevenção

Adotar um estilo de vida saudável é a melhor forma de proteger seu coração. Comece hoje mesmo com estas dicas práticas:

  • Check-up anual é essencial: Não espere ter sintomas. A partir dos 20-30 anos, especialmente se você tem fatores de risco (histórico familiar, sobrepeso, fuma, etc.), monitore sua pressão arterial, níveis de colesterol (total, LDL, HDL) e glicemia (açúcar no sangue) anualmente com seu médico.
  • Movimente-se diariamente: Fuja do sedentarismo! Encontre uma atividade física que você goste e pratique regularmente. O ideal são 150 minutos semanais de atividade moderada (como caminhada rápida) ou 75 minutos de atividade intensa (como corrida), além de fortalecimento muscular.
  • Coma comida de verdade: Descasque mais, desembale menos. Baseie sua alimentação em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Evite ultraprocessados, fast-food, frituras, excesso de sal, açúcar e gorduras ruins.
  • Cigarro? Nem Pensar! Se você fuma, procure ajuda para parar. O risco de infarto começa a diminuir assim que você apaga o último cigarro. Se não fuma, não comece e evite ambientes com fumaça.
  • Gerencie o estresse: Encontre válvulas de escape saudáveis para a pressão do dia a dia. Invista em hobbies, técnicas de relaxamento (respiração, meditação), sono de qualidade e momentos de lazer.
  • Atenção aos sinais: Não ignore dores no peito, falta de ar, suor frio ou outros sintomas suspeitos listados anteriormente. Na dúvida, procure um pronto-socorro imediatamente. Tempo é músculo cardíaco!


Quando procurar um Cardiologista?

A prevenção e o diagnóstico precoce são as melhores armas contra as doenças cardiovasculares. 

Nesse contexto, o acompanhamento com um médico cardiologista desempenha um papel fundamental, mesmo para os mais jovens.

Não é preciso esperar por sintomas para marcar uma consulta. 

A avaliação cardiológica é recomendada em diversas situações:

  • Check-ups preventivos: Mesmo pessoas sem sintomas aparentes devem considerar uma avaliação cardiológica inicial por volta dos 30 anos, ou até antes (a partir dos 20), caso existam fatores de risco significativos. Essa consulta serve para avaliar o risco cardiovascular individual e estabelecer um plano de prevenção.
  • Presença de fatores de risco: Se você possui um ou mais fatores de risco para doenças cardíacas – como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, obesidade, tabagismo, sedentarismo ou estresse crônico – o acompanhamento regular com um cardiologista é indispensável para controle e manejo adequados.
  • Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau (pai, mãe, irmãos) que sofreram infarto ou morte súbita em idade jovem (homens < 55 anos, mulheres < 65 anos) aumenta seu próprio risco. Nesses casos, a avaliação cardiológica deve começar mais cedo.
  • Antes de atividades físicas intensas: Para quem planeja iniciar um programa de exercícios vigorosos ou participar de competições esportivas, uma avaliação prévia com um cardiologista pode identificar condições ocultas que representem risco durante o esforço.
  • Sintomas suspeitos: Obviamente, a presença de qualquer sintoma que possa sugerir um problema cardíaco – como dor no peito, falta de ar, palpitações, tonturas ou desmaios – exige uma avaliação cardiológica urgente.
  • Acompanhamento de doenças existentes: Pessoas já diagnosticadas com alguma condição cardíaca (como arritmias, doenças valvares, insuficiência cardíaca) necessitam de acompanhamento contínuo com o especialista.

O cardiologista é o profissional capacitado para avaliar a saúde do seu coração, solicitar exames específicos quando necessário (como eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma) e orientar sobre as melhores estratégias de prevenção e tratamento. 

Não subestime a importância desse acompanhamento para garantir um futuro com mais saúde cardiovascular.


Conclusão: Um chamado à ação pela saúde do coração jovem

O aumento expressivo de 180% nos casos de infarto em jovens no Brasil nas últimas duas décadas não é apenas uma estatística fria; é um grito de alerta que ecoa a urgência de repensarmos nossos hábitos e prioridades. 

A imagem do coração jovem como um órgão invulnerável está se desfazendo diante da realidade de causas multifatoriais, que vão desde um estilo de vida cada vez mais sedentário e estressante até a persistência de fatores de risco clássicos e o surgimento de novos perigos, como o uso de drogas e anabolizantes.

A maior periculosidade do infarto nessa faixa etária, muitas vezes ligada à falta de circulação colateral, e a importância de reconhecer rapidamente os sintomas de infarto precoce reforçam a necessidade de informação e conscientização. 

Contudo, a mensagem mais poderosa é a da prevenção. A vasta maioria dos infartos em jovens pode ser evitada através de escolhas conscientes: alimentação saudável, atividade física regular, controle do estresse, abandono do tabagismo e acompanhamento médico preventivo.

A responsabilidade pela saúde cardiovascular não começa aos 50 ou 60 anos. 

Ela é uma construção diária, que se inicia na juventude. 

Proteger o coração jovem é investir em um futuro com mais qualidade de vida, menos incapacidade e menos perdas prematuras. 

Que este artigo sirva não apenas como fonte de informação, mas como um chamado à ação individual e coletiva. 

Cuidar do coração hoje é garantir que ele continue pulsando com saúde por muitas décadas.


Fontes e referências


1. BNews (Citando Ministério da Saúde): Preocupante! Casos de infarto entre jovens aumentam em 180% no país; dados são do Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.bnews.com.br/noticias/saude/preocupante-casos-de-infarto-entre-jovens-aumentam-em-180-no-pais-dados-sao-do-ministerio-da-saude.html 


2. UOL VivaBem: 'Infarto é doença do estilo de vida': conheça principais fatores de risco. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/21/infarto-e-doenca-do-estilo-de-vida-conheca-principais-fatores-de-risco.htm 


3. Portal Drauzio Varella (UOL): Infarto em jovens: por que acontece e como prevenir. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/cardiovascular/infarto-em-jovens-por-que-acontece-e-como-prevenir/ 


4. Hospital Santa Paula: Sintomas de infarto em jovens: quais são e como agir. Disponível em: https://www.santapaula.com.br/blog/sintomas-de-infarto-em-jovens/ 


5. Hcor: Cresce o número de infarto entre jovens no Brasil. Disponível em: https://www.hcor.com.br/hcor-explica/cardiologia/cresce-o-numero-de-casos-de-infarto-em-jovens/ 


6. Associação Paulista de Medicina (APM) (Citando Estadão/Ministério da Saúde): Casos de infarto abaixo dos 40 anos sobem mais de 150% em duas décadas; veja possíveis explicações. Disponível em: https://www.apm.org.br/casos-de-infarto-abaixo-dos-40-anos-sobem-mais-de-150-em-duas-decadas-veja-possiveis-explicacoes/ 


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