A alimentação materna desempenha um papel crucial não apenas na saúde da mãe, mas também no desenvolvimento saudável da criança.  Nesta publicação, vamos explorar como a dieta durante a gestação pode influenciar significativamente a predisposição da prole à obesidade, mergulhando nos fascinantes mecanismos da epigenética. Epigenética: A orquestra molecular da vida Para compreendermos o impacto da alimentação materna, precisamos primeiro entender a epigenética.  Essa ciência fascinante estuda como o ambiente e o estilo de vida podem influenciar a expressão dos genes sem alterar a sequência do DNA.  Em outras palavras, a epigenética é a maestrina que regula quais genes serão ativados ou desativados em resposta ao ambiente. O ambiente intrauterino como palco crucial Durante a gestação, o útero materno se transforma em um palco onde a sinfonia da epigenética é tocada de forma única.  A nutrição da mãe desempenha o papel principal nessa orquestra molecular.  Uma dieta rica em nutrientes ess

A regulação do apetite e controle da saciedade é um tema de crescente interesse, principalmente em um contexto global de aumento das taxas de obesidade e distúrbios alimentares.  Nesse processo complexo, uma série de hormônios desempenha papéis cruciais, influenciando diretamente nossa fome, saciedade e padrões de ingestão de alimentos.  Obesidade: Estatísticas e impacto na saúde global A obesidade é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, apresentando consequências significativas para a saúde e o bem-estar.  Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, mais de 1,9 bilhão de adultos estavam com sobrepeso, e mais de 650 milhões eram obesos.  Esses números alarmantes refletem uma tendência preocupante que está em ascensão em muitos países. Além do impacto estético e emocional, a obesidade está fortemente associada a uma série de doenças crônicas e condições de saúde adversas.  Doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tip

Você já parou para pensar na complexa coreografia de substâncias químicas que desencadeia sensações de recompensa, alegria e bem-estar no nosso corpo?  Essa dança bioquímica é conduzida por quatro protagonistas notáveis, conhecidos como os "Hormônios da Felicidade" - serotonina, dopamina, endorfina e ocitocina.  Em nossa busca incessante pela felicidade, mergulhamos nas profundezas do mundo molecular que molda nossa experiência emocional. A ciência por trás da felicidade Dados científicos revelam um panorama fascinante sobre a influência desses hormônios na nossa qualidade de vida.  Pesquisas recentes indicam que 1 em cada 4 pessoas em todo o mundo lida com algum transtorno de humor, destacando a importância de compreendermos como esses hormônios desempenham um papel crucial na saúde mental global.  Além disso, estudos mostram uma correlação direta entre os níveis de atividade física e a produção desses hormônios, enfatizando a necessidade de incorporar práticas saudáveis em

A diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o corpo não consegue produzir ou usar a insulina de maneira adequada.  Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1 e o tipo 2. Tipos de diabetes A causa da diabetes tipo 1 é a falta de produção de insulina pelo pâncreas devido ao ataque do sistema imunológico às células responsáveis por produzir essa hormona. Causas da diabetes Já a causa da diabetes tipo 2 é a resistência à insulina, ou seja, o corpo não consegue utilizar a insulina de maneira eficiente. Um alerta emitido pela Federação Internacional de Diabetes mostra um aumento de 16% de incidência de casos de diabetes na população mundial entre os anos de 2019 e 2021. DIABETES TIPO 2, uma doença nutricional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diabetes tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e afeta cerca de 90% dos casos de diabetes em todo o mundo.  A doença é responsável por cerca de 4 milhões de mortes anualmente em todo o mundo. No Brasil, a diab

Quando se verifica um acúmulo excessivo de tecido adiposo a ponto desta condição causar um impacto negativo para a sua saúde, teremos um quadro de obesidade. A obesidade é uma questão preocupante na saúde pública. Esta condição está relacionada a causa de várias doenças como diabetes do tipo 2, depressão, osteoartrite, alguns tipos de cancro e doenças cardiovasculares. Veja também:  Estudos apontam a obesidade como fator de risco para o Alzheimer O cálculo do IMC (índice de massa corporal) é uma das formas utilizadas para identificar se uma pessoa está obesa e também classificar qual é o grau de obesidade que esta pessoa possui. O resultado deste cálculo será comparado com a tabela abaixo e indicará qual é o seu grau de obesidade. Peso normal: IMC entre 18.0 a 24,9 kg/m2 Sobrepeso: IMC entre 25.0 a 29,9 kg/m2 Obesidade grau 1: IMC entre 30.0 - 34.9 kg/m2; Obesidade grau 2: IMC entre 35.0 - 39.9 kg/m2; Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida: IMC igual ou superior 40 kg/m2. Obesidade Gra

O mês de Outubro é marcado pelo movimento internacional que visa a conscientização para a prevenção e o controle do câncer de mama.  O Outubro Rosa foi idealizado pela Fundação Susan G. Komen for Cure , no início da década de 90, com o objetivo de conscientizar, promover e divulgar informações, visando permitir à população, maior acesso sobre o assunto, bem como aos serviços de tratamento e diagnósticos disponíveis. A lei nº 13.733/2.018 oficializa a data no Brasil. O câncer de mama no Brasil e no Mundo Esta doença é o tipo de câncer mais comum entre a população feminina, tanto no Brasil como no mundo.  Segundo dados estatísticos mundiais do Globocan , no ano de 2020 já eram estimados cerca de 1.232.877 novos casos de câncer de mama, com aproximadamente 282.522 óbitos no mundo. O Globocan é um projeto da International Agency for Research on Cancer (IARC), que tem como objetivo avaliar estimativas de mortalidade e incidência provocadas por diversos tipos de câncer, levando em considera

Grande parte da responsabilidade pelo nosso bem-estar físico possui relação direta com o que consumimos como alimento. Nosso corpo exige muita demanda de energia que é obtida através dos alimentos, principalmente daqueles ricos em carboidratos. Neste grupo de macronutrientes está o açúcar que embora seja uma fonte de energia, o seu consumo quando em excesso pode ter efeito contrário, deixando o corpo mais cansado e pesado, além de desencadear processos inflamatórios, prejudicando nosso organismo. Em 2018, um estudo publicado no periódico Nutrients, revelou que o consumo de açúcar contribui para elevar os níveis de biomarcadores de inflamação e aumento dos processos inflamatórios. As inflamações ocorrem em resposta aos estímulos agressivos que o açúcar provoca no nosso organismo, alterando o metabolismo e elevando a liberação de substâncias inflamatórias. Normalmente assintomáticas , estas inflamações crônicas são capazes de gerar diversas substâncias que são responsáveis pela deteriora