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Demência Frontotemporal - DFT: o que fazer quando a memória falha.

A demência frontotemporal (DFT) é um tipo de demência que afeta os lobos frontais e temporais do cérebro, áreas que controlam a personalidade, comportamento e linguagem.

Demência Frontotemporal - DFT: o que fazer quando a memória falha.

A DFT é um distúrbio não muito comum, representando cerca de 5 a 15% dos casos de demência.

Afeta geralmente pessoas mais jovens do que outras formas de demência, com início em torno dos 50 anos de idade.


Dados Estatísticos sobre a DFT demência frontotemporal.

De acordo com a Associação de Alzheimer (Alzheimer's Association), a DFT é a quarta causa mais comum de demência em pessoas com menos de 65 anos de idade. 

Dados estimam que cerca de 50.000 a 60.000 pessoas nos Estados Unidos tenham DFT.

Esses números podem ser subestimados, uma vez que a DFT muitas vezes é mal diagnosticada ou confundida com outras doenças, como depressão ou transtornos psiquiátricos.

A DFT afeta igualmente homens e mulheres e pode ser hereditária em cerca de um terço dos casos.

Algumas formas de DFT são causadas por mutações genéticas específicas, como a mutação no gene C9ORF72, que é responsável por cerca de 25% dos casos familiares de DFT.

A idade de início da doença pode variar amplamente, mas a maioria dos casos é diagnosticada entre os 40 e 60 anos de idade.


Os sintomas da DFT - Demência Frontotemporal

Os sintomas da DFT podem variar amplamente, dependendo da área do cérebro afetada.

Os sintomas da DFT - Demência Frontotemporal


Alguns pacientes apresentam alterações comportamentais, como:

Desinibição

Pacientes podem se comportar de maneira impulsiva e fazer escolhas inapropriadas.


Apatia

O paciente apresenta perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, costuma também sentir falta de motivação e energia.


Perda de empatia

Falta de capacidade de compreender as emoções dos outros, falta de reação emocional adequada.


Comportamento compulsivo

Pacientes podem ter comportamentos repetitivos, tais como roer as unhas, tocar no rosto, entre outros.


Hiperoralidade

Aumento da ingestão de alimentos, aumento do interesse em alimentos doces ou salgados.


Perda de filtro social

Pacientes podem fazer comentários inadequados ou fora de contexto em situações sociais.


Comportamento ritualístico

Pacientes podem seguir rotinas rigorosas e ficar angustiados se a rotina é interrompida.


Agitação e irritabilidade

Pacientes podem ficar facilmente frustrados ou irritados com pequenos problemas.


Perda de julgamento

Pacientes podem ter dificuldade em tomar decisões e escolher entre opções.


Distúrbios do sono

Pacientes podem ter dificuldade para dormir ou apresentar distúrbios do sono, como pesadelos.


A evolução da demência frontotemporal

Conforme a doença progride, os pacientes podem ter dificuldades em realizar atividades cotidianas, como vestir-se, preparar alimentos ou usar aparelhos eletrônicos.

A evolução da demência frontotemporal

Não há cura para a DFT atualmente e o tratamento é baseado em sintomas.

Os médicos podem prescrever medicamentos para controlar alguns dos sintomas como a depressão ou a ansiedade.

Os pacientes podem se beneficiar da terapia ocupacional e da fonoaudiologia para manter a independência e a qualidade de vida.

A DFT pode ter um impacto significativo na personalidade, comportamento e linguagem dos pacientes, tornando o diagnóstico e o tratamento desafiadores.

Embora os avanços na pesquisa genética estejam ajudando a entender melhor a DFT, ainda há muito a ser aprendido sobre esta doença debilitante.

A conscientização sobre a DFT pode ajudar a reduzir o estigma associado a essa condição e a aumentar a compreensão e o apoio para aqueles que vivem com ela.


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