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Vitamina D: A vitamina do sol

 Vitamina D: Para que serve? Qual é a importância para o nosso corpo?

Quando descoberta, acreditava-se que a vitamina D só poderia ser adquirida através dos alimentos.

Somente na década de 70, cientistas descobriram que na verdade a vitamina D tratava-se de um hormônio produzido pelo nosso corpo e portanto não se tratava de uma vitamina, porém a nomenclatura já estava consolidada e assim permaneceu como sendo vitamina D.

A vitamina D está relacionada à saúde dos nossos ossos, atuando na prevenção de doenças como o raquitismo na infância e a osteoporose.

É um importante regulador do nosso sistema imunológico, cardiovascular, dos músculos, metabolismo, insulina e do nosso crescimento.

A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, para ser absorvida no intestino, precisa da presença de gorduras, quando adquirida por meio de alimentos.

É através da nossa pele, quando exposta ao sol que a vitamina D é ativada.

Essa ativação só irá ocorrer se tomarmos sol sem o uso de filtros solares.

É indicado a exposição ao sol por pelo menos 20 minutos diários, de preferência pela manhã ou no final da tarde.


Quais os sintomas da falta da vitamina D no corpo?

Conhecida como a vitamina do sol, a principal forma de ativar a vitamina D no organismo é através da exposição solar.

Além do sol, a vitamina D também poderá ser obtida através de alguns alimentos, porém em menor quantidade.

Atualmente a ocorrência da deficiência de vitamina D é comum nas pessoas. Isso se dá ao estilo de vida onde as pessoas passam a maior parte do tempo dentro de ambientes fechados.

Estimativas apontam que cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo possuem baixos níveis de vitamina D.

Um estudo realizado nos EUA em 2011 já apontava deficiência da vitamina D em 41,6% da população adulta. 

Fatores de riscos que aumentam as chances de carência de vitamina D

Os números de casos de pacientes com carência de vitamina D aumenta quando o fator cor da pele entra na estatística. É comprovado que para uma pele mais escura, mais tempo de exposição ao sol é necessário, o que muitas vezes não ocorre.

Além do fator da cor da pele, outros fatores comuns tendem aumentar os riscos de deficiência de vitamina D no organismo, entre eles:

  • Estar acima do peso ou obeso
  • Viver em regiões do planeta, distantes da linha do equador, onde há pouco sol.
  • Usar protetor solar com frequência. Pode parecer contraditório, mas o uso de protetor solar interfere na síntese da vitamina D.
  • Permanecer a maior parte do tempo em ambientes fechados.

Como saber se preciso de vitamina D?

Quando existe a deficiência, os sintomas surgem, entre eles:

  • Aumento de peso
  • Declínio cognitivo
  • Depressão
  • Dificuldade de cicatrização
  • Desânimo constante, fadiga e cansaço.
  • Dor muscular, nos ossos ou nas costas.
  • Enfraquecimento dos ossos e perda óssea
  • Vulnerabilidade a doenças, ficando doente ou contraindo infecções com frequência.
  • Letargia
  • Perda de cabelo

Qual o exame que detecta falta de vitamina D?

Caso você se identifique com algum dos sintomas relacionados e faça parte de algum fator de risco anteriormente mencionado, procure ajuda médica.

O exame 25 OH Vit. D3 é um exame de sangue simples que detecta os níveis de vitamina D. 

Este exame deverá ser solicitado pelo médico, sobretudo na presença de sinais e sintomas que indiquem a deficiência desta vitamina.

Quando a vitamina D é considerada baixa?

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) recentemente fez um comunicado, anunciando a mudança do valor de referência da Vitamina D.

Os valores acima de 30 ng/mL anteriormente tido como normais passaram a ser a partir de 20 ng/mL após esse comunicado.

Pacientes que não pertencem a grupos de risco com dosagens entre 20 a 30 ng/mL não necessitam de reposição da vitamina, segundo esse comunicado.

Os índices que atualmente estão em vigor são:

  • Para população geral saudável, um índice maior do que 20 ng/mL
  • Para grupos de risco como: idosos, pacientes com osteomalácia, gestantes, raquitismos, osteoporose, hiperparatireoidismo secundário, doenças inflamatórias, doenças autoimunes e renal crônica e pré-bariátricos, o desejável é que o valor esteja entre 30 e 60 ng/mL
  • Em casos considerados baixo com risco de aumentar remodelação óssea e, com isso, perda de massa óssea, além do risco de osteoporose e fraturas; valores entre 10 e 20 ng/mL
  • Menor do que 10 ng/mL muito baixa e com risco de evoluir com defeito na mineralização óssea, que é a osteomalácia, e raquitismo. Neste caso os pacientes, apresentam dor óssea, fraqueza muscular e podem ter fraturas.
  • acima de 100 ng/mL é considerado elevado com risco de hipercalcemia (quando a quantidade de cálcio no sangue é maior do que o normal) e intoxicação.

O que é bom para ter vitamina D?

A exposição solar é a principal fonte de produção da vitamina D, devido aos raios ultravioletas do tipo B (UVB) serem capazes de ativar a síntese desta substância no nosso organismo. 

O sol é responsável por aproximadamente 80 a 90% da vitamina que o nosso corpo recebe.

Além do sol, alguns alimentos também são fontes de vitamina D como peixes gordurosos, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos secos. Leite, ovos e fígado bovino também têm a vitamina, mas em menor quantidade.

Qual a quantidade de vitamina D que precisamos?

  • Bebês de 0 a 1 ano: 400 a 1000 UI/dia; 
  • De 1 a 18 anos: 600 a 1000 UI/dia
  • Adultos e gestantes (população geral e de risco): de 600 a 2000 UI/dia.

Em casos onde ocorra a deficiência da vitamina D, os sintomas geralmente são sutis e a maioria das pessoas não percebe.

Você pode não perceber os sintomas com facilidade, porém você pode realizar exames de rotina que irão identificar se houver deficiência da vitamina D, evitando que você pague um alto preço desenvolvendo problemas relacionados à imunidade, cognitivos, ossos fracos e quebradiços e muitos outros. 

Procure um médico endocrinologista e mantenha sua saúde em dia.


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