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13 sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) que você deve conhecer.

Embora seja uma doença preocupante, a evolução de um quadro de insuficiência cardíaca (IC) ocorre de forma lenta, demorando décadas para atingir um estágio grave.

13 sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) que você deve conhecer.


Identificar a doença nos estágios iniciais, quando ainda não houveram danos ao órgão é o ideal para que o cardiologista possa tratar visando interromper os elementos de agressão.

Uma ação que você deve iniciar de imediato, que contribui diretamente na prevenção é adotar um estilo de vida saudável. 

Leia também sobre o tabagismo, seus efeitos nocivos e as doenças.

Realizar exames periódicos é outra atitude que deve estar na sua rotina já que a pressão alta é um dos principais fatores para insuficiência cardíaca (IC), atingindo 7 em cada 10 pessoas que já estão com o coração doente.

Na hipertensão, o estreitamento das artérias dificulta a passagem de sangue. Para vencer essa resistência, há um esforço adicional imposto ao coração que passa a bater com mais intensidade e se sobrecarrega.

Exames de rotinas irão monitorar sua pressão arterial. Se identificada qualquer alteração, medidas simples poderão ser diagnosticadas com a finalidade de evitar que o coração trabalhe excessivamente por anos e anos.

Nosso coração é um músculo. Se este trabalhar demasiadamente, exigindo muito esforço,  fará com que este cresça além do padrão. 

Com um tamanho desproporcional, os batimentos são prejudicados, assim como a função de enviar o sangue para a circulação.

Existem outros fatores que afetam o desempenho do nosso coração, contribuindo para o surgimento da insuficiência cardíaca. Entre eles estão o colesterol alto e o diabetes, sendo estes muito comuns na população, reforçando ainda mais a necessidade de exames de rotina.

Veja também a publicação Fique atento aos sintomas do diabetes

No caso do diabetes e do colesterol alto, o papel no desfecho da insuficiência cardíaca ocorre de forma mais indireta, sendo o excesso de gordura e glicose presente nos vasos que irão propiciar os infartos. 

Quando ocorre, o coração fica com uma cicatriz, limitando os movimentos de contração e relaxamento fazendo que este órgão funcione com certa deficiência. Com o tempo operando nestas condições, o coração tende a entrar em um estado de fadiga, ocorrendo o quadro de insuficiência cardíaca.

O que é a insuficiência cardíaca (IC)

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC), também pode ser conhecida como insuficiência ventricular esquerda ou apenas de insuficiência cardíaca (IC).

É uma condição fisiopatológica onde o músculo cardíaco fica incapacitado de executar suas funções, deixando de bombear o sangue numa quantidade ideal para suprir as necessidades do corpo.

Neste caso, ocorre uma queda no envio de sangue para o organismo e como consequência, há uma diminuição na oxigenação dos tecidos.

Essa condição pode levar a diversos processos de falhas ao organismo, como por exemplo a dificuldade de remover a água, o sal e as impurezas presentes na corrente sanguínea.

A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença crônica grave que afeta o coração, prejudicando sua capacidade de bombear sangue de forma adequada para suprir as necessidades do corpo. 

Isso pode ocorrer quando o coração não consegue enviar sangue suficiente ou quando tem dificuldade em relaxar e receber sangue adequadamente. 

Essa condição compromete o fornecimento adequado de oxigênio e nutrientes para o organismo, afetando seu funcionamento normal. 

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca, como defeitos estruturais no coração, ritmos cardíacos anormais, demanda metabólica elevada, doenças das artérias coronárias, histórico de ataque cardíaco, pressão arterial elevada, níveis elevados de colesterol, tabagismo, diabetes, obesidade, sedentarismo, histórico familiar de doenças cardíacas ou mutações genéticas. 

O diagnóstico da insuficiência cardíaca geralmente é baseado nos sintomas apresentados pelo paciente, mas exames complementares, como o ecocardiograma (ultrassom do coração), podem ser realizados para avaliar a função cardíaca. 

O tratamento visa abordar a causa subjacente da insuficiência cardíaca, promover mudanças no estilo de vida e utilizar medicamentos, cirurgia ou outras intervenções para tratar a condição.

Veja também as dicas para evitar as doenças cardiovasculares.

13 sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) que você deve conhecer.


Como funciona o nosso coração

Sendo um músculo que bombeia o nosso sangue para todo o corpo, o coração está basicamente dividido em 2 bombas, ambas operando em conjunto.

Pelo lado direito do coração entra o sangue que sai dos órgãos e dos tecidos. O coração por sua vez bombeia este sangue para os pulmões.

São nos pulmões que ocorrem as remoções de resíduos de CO2 (dióxido de carbono) e a recarga de O2 (oxigênio).

Rico em O2 (oxigênio), o sangue que sai dos pulmões e entra novamente no coração pelo lado esquerdo, que bombeia este sangue para o corpo todo.

Neste processo o coração promove a circulação sanguínea garantindo que sempre exista oxigênio e nutrientes necessários para que ocorra um funcionamento eficiente do organismo.

Veja também os 6 sinais que podem indicar arritmia cardíaca.

Tipos de insuficiência cardíaca.

 Existem dois tipos de Insuficiência cardíaca, são eles:

Insuficiência cardíaca (IC) Diastólica.

Ocorre quando o coração não enche de sangue com facilidade por causa da rigidez da musculatura. Desta forma, não ocorre um relaxamento do coração o suficiente para se encher de sangue de forma adequada.

Insuficiência cardíaca (IC) Sistólica.

Acontece quando o coração fica incapaz de ejetar corretamente o sangue para fora das cavidades, assim o coração passa a contrair menos, ocasionando um acúmulo de sangue.

Em ambos os casos existe dificuldade de bombear o sangue rico em oxigênio para o restante do corpo.

Tipos de insuficiência cardíaca.

Causas da insuficiência cardíaca (IC)

Entre as causas mais comuns para o surgimento da insuficiência cardíaca estão:

  • Anemia
  • Cardiopatia
  • Diabetes
  • Doença arterial coronariana (DAC)
  • Embolia Pulmonar
  • Hipertensão Arterial
  • Infecções
  • Valvulopatias

Fatores de risco para a insuficiência cardíaca (IC)

São diversos os fatores de riscos que podem levar o paciente vir a ter um quadro de insuficiência cardíaca, entre eles:

  • Arritmia Cardíaca
  • Aumento do coração
  • Consumo de álcool
  • Diabetes
  • Doença Arterial
  • Histórico de infarto do miocárdio
  • Hipertensão

Causas da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC): Conheça os Fatores de Risco e Saiba como Prevenir e Controlar essa Condição


A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma condição cardíaca crônica que ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para atender às necessidades do corpo. 

Conhecer as principais causas da ICC e os fatores de risco associados a ela é essencial para prevenir e controlar essa condição.

Descubra as Principais Causas da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)


A ICC pode ser causada por uma série de fatores, sendo os mais comuns:

Doença arterial coronariana

A obstrução das artérias coronárias, que fornecem sangue rico em oxigênio ao coração, é uma causa frequente de ICC. 

A presença de placas de gordura nas artérias impede o fluxo sanguíneo adequado, resultando em danos ao músculo cardíaco.

Pressão arterial alta (Hipertensão)

A pressão arterial elevada exerce uma carga excessiva sobre o coração, fazendo com que ele trabalhe mais para bombear o sangue. 

Com o tempo, isso pode enfraquecer o músculo cardíaco e levar ao desenvolvimento da ICC.

Doenças cardíacas prévias

Pessoas que já tiveram um ataque cardíaco, doença das válvulas cardíacas, arritmias ou outras condições cardíacas têm maior risco de desenvolver ICC.

Doenças do miocárdio

Inflamações, infecções virais, miocardites e cardiomiopatias são exemplos de doenças que afetam o músculo cardíaco e podem levar à ICC.

Doença pulmonar crônica

Condições como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar e apneia do sono podem causar ICC, devido ao aumento da pressão nos vasos sanguíneos que conectam os pulmões ao coração.


Conheça os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e saiba como prevenir e controlar essa condição


Além das causas mencionadas, existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver ICC. 

É importante estar ciente desses fatores e adotar medidas para prevenir e controlar a doença. Alguns fatores de risco comuns incluem:

Idade avançada

O risco de ICC aumenta com a idade, principalmente em pessoas acima de 65 anos.

Histórico familiar

Ter familiares próximos, como pais ou irmãos, com histórico de ICC aumenta o risco de desenvolver a condição.

Tabagismo

O hábito de fumar aumenta o risco de desenvolver doenças cardíacas, incluindo a ICC. Parar de fumar é fundamental para reduzir esse risco.

Obesidade e sobrepeso

O excesso de peso coloca uma carga adicional no coração e aumenta a probabilidade de desenvolver ICC. Manter um peso saudável é essencial.

Diabetes

A diabetes descontrolada pode causar danos aos vasos sanguíneos e ao coração, aumentando o risco de ICC. Controlar os níveis de açúcar no sangue é fundamental.

Estilo de vida sedentário

A falta de atividade física regular contribui para o enfraquecimento do músculo cardíaco e o desenvolvimento de doenças cardíacas. Praticar exercícios regularmente é importante para a saúde cardiovascular.

Consumo excessivo de álcool

O consumo abusivo de álcool pode levar a danos no músculo cardíaco, aumentando o risco de ICC. É recomendado limitar o consumo de álcool ou evitar o consumo excessivo.

Prevenir e controlar a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) envolve adotar um estilo de vida saudável, controlar fatores de risco e seguir as orientações médicas. 

Consultar regularmente um cardiologista, adotar uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos, não fumar e controlar doenças crônicas são medidas importantes para prevenir e controlar a ICC. 

Causas da insuficiência cardíaca (IC)


Sintomas da insuficiência cardíaca (IC)

A insuficiência cardíaca (IC) apresenta uma variedade de sintomas que podem variar em gravidade e manifestação de acordo com cada paciente. Os sintomas mais frequentes da insuficiência cardíaca incluem:

1. Diminuição da atenção ou concentração

A diminuição da atenção ou concentração é um sintoma que pode ocorrer em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 

A IC é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para o resto do corpo, o que pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Quando o cérebro não recebe oxigênio e nutrientes suficientes devido à redução do fluxo sanguíneo, isso pode afetar a função cognitiva, incluindo a atenção e a concentração. 

Os pacientes com IC podem apresentar dificuldades em se concentrar em tarefas, manter a atenção por períodos prolongados ou acompanhar informações de maneira adequada.

Além disso, a IC também pode estar associada a outros fatores que contribuem para a diminuição da atenção e concentração, como a fadiga e a falta de sono adequado. 

A dispneia, que é a falta de ar frequente experimentada por pacientes com IC, também pode interferir na capacidade de se concentrar e realizar atividades diárias.

É importante destacar que a diminuição da atenção ou concentração não é exclusiva da IC e pode estar presente em outras condições médicas ou situações de saúde. 

Portanto, é fundamental consultar um médico para uma avaliação adequada, a fim de determinar a causa subjacente e estabelecer um plano de tratamento apropriado.

2. Dificuldade para dormir

A dificuldade para dormir é um sintoma que pode ocorrer em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 

Vários fatores podem contribuir para a dificuldade para dormir na IC. Um deles é a dispneia, que é a falta de ar frequente experimentada pelos pacientes. 

Durante o sono, a dispneia pode piorar, causando desconforto e interrupções na respiração, o que pode dificultar o sono contínuo e reparador.

Além disso, a retenção de líquidos no corpo, comum na IC, pode resultar em edema pulmonar, que é o acúmulo de líquidos nos pulmões. 

Isso pode causar tosse, respiração ofegante e outros sintomas que interferem na qualidade do sono.

A ansiedade e o estresse associados à doença cardíaca também podem contribuir para a dificuldade para dormir. 

A preocupação com os sintomas, a gestão do tratamento e o impacto na qualidade de vida podem levar à insônia e dificuldades em adormecer ou manter um sono profundo.

Para ajudar a lidar com a dificuldade para dormir na IC, são recomendadas algumas estratégias:

  • Manter uma rotina de sono regular: Estabelecer horários fixos para dormir e acordar pode ajudar a regular o ritmo do sono.
  • Criar um ambiente propício ao sono: Certificar-se de que o quarto seja confortável, escuro, silencioso e com uma temperatura adequada.
  • Praticar técnicas de relaxamento: Utilizar técnicas de respiração profunda, meditação ou outras formas de relaxamento antes de dormir pode ajudar a acalmar a mente e o corpo.
  • Limitar o consumo de cafeína e estimulantes: Evitar o consumo de bebidas cafeinadas, como café e chá, especialmente próximo ao horário de dormir.
  • Conversar com o médico: É importante relatar ao médico as dificuldades para dormir, para que ele possa avaliar o tratamento atual, fazer ajustes se necessário e considerar a utilização de medicamentos específicos para melhorar o sono.

Cada paciente é único, e o tratamento deve ser individualizado. Portanto, é fundamental buscar orientação médica para uma abordagem adequada e acompanhamento regular.

3. Falta de ar

A falta de ar é um sintoma comum e característico da insuficiência cardíaca (IC). 

A dispneia é a sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória, que pode ocorrer durante atividades físicas ou até mesmo em repouso. 

Os pacientes com IC podem sentir falta de ar ao realizar esforços mínimos, como subir escadas, caminhar curtas distâncias ou até mesmo em repouso.

A falta de ar na IC ocorre devido ao acúmulo de fluidos nos pulmões, resultante da incapacidade do coração em bombear o sangue adequadamente. 

Esse acúmulo de fluidos leva ao edema pulmonar, que dificulta a troca de oxigênio nos pulmões, causando a sensação de falta de ar.

Além disso, a falta de ar na IC também pode ser agravada por outros fatores, como a redução da capacidade pulmonar devido ao acúmulo de fluidos, a presença de doenças respiratórias concomitantes ou o aumento da demanda metabólica do corpo, que exige uma maior oxigenação.

É importante ressaltar que a falta de ar na IC pode ser um sintoma debilitante e impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. 

Portanto, é fundamental buscar atendimento médico para avaliação adequada e tratamento adequado.

O tratamento da falta de ar na IC geralmente envolve uma abordagem multifatorial. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC, com o uso de medicamentos adequados para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos. 

Além disso, podem ser prescritos medicamentos para dilatar as vias respiratórias e facilitar a respiração.

O suporte ao paciente, por meio de técnicas de controle respiratório e exercícios respiratórios, também pode ser recomendado para ajudar a melhorar a capacidade pulmonar e reduzir a sensação de falta de ar.

4. Fadiga, fraqueza e desmaios

A fadiga, fraqueza e desmaios são sintomas comuns em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 

A fadiga é uma sensação persistente de cansaço extremo e falta de energia, mesmo após um repouso adequado. 

Os pacientes com IC frequentemente experimentam fadiga intensa, que pode limitar suas atividades diárias e interferir na qualidade de vida.

Além da fadiga, a fraqueza muscular também é comum na IC. 

Os músculos podem se sentir fracos e ter dificuldade em realizar tarefas físicas simples. 

Isso ocorre devido à redução do fluxo sanguíneo e à diminuição da entrega de oxigênio e nutrientes aos músculos do corpo.

Os desmaios, ou síncope, podem ocorrer em casos mais graves de IC. 

Isso acontece quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é temporariamente reduzido, resultando na perda de consciência. 

Os desmaios na IC podem ocorrer devido à redução súbita da pressão arterial ou à falta de oxigênio adequado no cérebro.

Esses sintomas podem ter um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, trabalho e até mesmo o convívio social. 

É importante que os pacientes relatem esses sintomas ao médico para uma avaliação adequada e um plano de tratamento adequado.

O tratamento da fadiga, fraqueza e desmaios na IC pode incluir uma combinação de abordagens. 

Isso pode envolver a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e aliviar os sintomas. 

Pode ser recomendado o gerenciamento da fadiga por meio de ajustes no estilo de vida, como o equilíbrio entre repouso e atividade física adequada.

No caso de desmaios recorrentes, podem ser necessárias intervenções adicionais, como o uso de dispositivos implantáveis, como marcapassos ou desfibriladores, para controlar o ritmo cardíaco e evitar episódios de síncope.

5. Ganho de peso

O ganho de peso é um sintoma comum em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 

Na IC, o coração enfraquecido não consegue bombear o sangue adequadamente, o que leva a um aumento da pressão nas veias. 

Essa pressão elevada faz com que os líquidos se acumulem nos tecidos, resultando em edema e ganho de peso.

O ganho de peso na IC geralmente é atribuído à retenção de líquidos no corpo, principalmente nos membros inferiores, como os pés e os tornozelos. 

Além disso, pode haver acúmulo de líquidos no abdômen, causando inchaço abdominal.

Esse ganho de peso pode ocorrer de forma gradual ou repentina, e os pacientes podem notar um aumento significativo em curtos períodos de tempo. 

É importante observar que o ganho de peso pode ocorrer mesmo com uma dieta controlada e estilo de vida saudável.

O ganho de peso na IC pode ser preocupante, pois pode agravar ainda mais os sintomas da doença. 

O excesso de líquidos retidos no corpo pode aumentar a dificuldade respiratória, piorar o inchaço e sobrecarregar o coração.

O tratamento do ganho de peso na IC geralmente envolve uma abordagem multifatorial. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos.

Além disso, podem ser recomendadas mudanças no estilo de vida, como a restrição da ingestão de sal e líquidos, para ajudar a controlar a retenção de líquidos no corpo. 

Em alguns casos, a utilização de diuréticos pode ser necessária para promover a eliminação do excesso de líquidos.

É importante que os pacientes com IC monitorem regularmente seu peso e relatem qualquer ganho significativo ao médico. 

Isso permitirá o ajuste adequado do tratamento e o controle do acúmulo de líquidos.

6. Inchaço nos pés, tornozelos e abdômen

O inchaço nos pés, tornozelos e abdômen é um sintoma comum em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). 

O inchaço, também conhecido como edema, ocorre devido à retenção de líquidos nos tecidos. 

Na IC, o coração enfraquecido não consegue bombear o sangue adequadamente, levando a um aumento da pressão nas veias. 

Essa pressão elevada faz com que o líquido extravase dos vasos sanguíneos para os tecidos circundantes, resultando em inchaço.

Os pés e os tornozelos são áreas frequentemente afetadas pelo inchaço na IC. 

Os pacientes podem notar que seus pés e tornozelos estão inchados, com uma sensação de peso e dificuldade em calçar sapatos confortavelmente. 

O abdômen também pode apresentar inchaço, causado pelo acúmulo de líquidos na cavidade abdominal.

O inchaço nos pés, tornozelos e abdômen pode variar em gravidade, podendo ser mais pronunciado no final do dia, após períodos prolongados em pé ou em climas mais quentes. 

É importante observar que o inchaço pode estar associado a outros sintomas da IC, como dispneia (falta de ar) e fadiga.

O tratamento do inchaço na IC envolve a abordagem da própria IC e da retenção de líquidos. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos.

Além disso, podem ser recomendadas mudanças no estilo de vida, como a redução da ingestão de sal e líquidos, para ajudar a controlar a retenção de líquidos no corpo. 

A utilização de diuréticos também pode ser prescrita para promover a eliminação do excesso de líquidos.

É importante que os pacientes com IC monitorem regularmente o inchaço nos pés, tornozelos e abdômen e relatem qualquer aumento significativo ao médico. 

Isso permitirá o ajuste adequado do tratamento e a prevenção do agravamento dos sintomas.

7. Náuseas e vômitos

Alguns pacientes com insuficiência cardíaca podem experimentar sintomas gastrointestinais, como náuseas e vômitos.

As náuseas são a sensação de desconforto ou mal-estar no estômago, muitas vezes acompanhada de vontade de vomitar. 

Os pacientes com IC podem experimentar episódios de náuseas, que podem variar em intensidade e duração. 

Essas náuseas podem ser desencadeadas por diferentes fatores, como a retenção de líquidos no corpo, o uso de certos medicamentos, o aumento da pressão nos vasos sanguíneos do sistema digestivo ou alterações no fluxo sanguíneo hepático.

Os vômitos são a expulsão forçada do conteúdo do estômago pela boca. 

Na IC, os vômitos podem ocorrer como uma resposta do corpo às náuseas ou como resultado de complicações da própria doença, como edema pulmonar ou insuficiência cardíaca congestiva.

É importante observar que as náuseas e vômitos na IC podem estar associados a outros sintomas da doença, como falta de ar, fadiga, fraqueza e retenção de líquidos. 

É fundamental relatar esses sintomas ao médico para uma avaliação adequada e um plano de tratamento apropriado.

O tratamento das náuseas e vômitos na IC depende da causa subjacente. 

Pode envolver ajustes na medicação atual, o uso de medicamentos antieméticos para aliviar os sintomas e o controle da retenção de líquidos por meio de diuréticos, conforme necessário.

É importante que os pacientes com IC sigam uma dieta adequada, com orientação médica e nutricional, para evitar alimentos que possam agravar as náuseas e vômitos, como alimentos gordurosos, picantes ou muito pesados para a digestão.

8. Necessidade de urinar durante a noite

A insuficiência cardíaca(IC) pode levar a um aumento da produção de urina durante a noite, resultando em maior frequência urinária.

Na insuficiência cardíaca(IC), a necessidade de urinar durante a noite ocorre devido a diferentes fatores. 

Primeiramente, a IC pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo renal, o que pode afetar a função dos rins na regulação da produção de urina. 

A retenção de líquidos no corpo, comum na IC, pode resultar em um aumento da produção de urina durante a noite.

A noctúria pode ser incômoda e impactar a qualidade do sono dos pacientes. 

A necessidade frequente de levantar-se para urinar pode interromper o sono, levando à sonolência diurna e afetando o bem-estar geral.

O tratamento da noctúria na IC envolve abordar a própria IC e a retenção de líquidos. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos. 

Podem ser recomendadas mudanças no estilo de vida, como a restrição da ingestão de líquidos antes de dormir.

É importante que os pacientes com IC relatem a necessidade de urinar durante a noite ao médico. 

Isso permitirá que o médico avalie a necessidade de ajustar o tratamento e ofereça orientações específicas para lidar com a noctúria.

9. Palpitações 

As palpitações são a sensação de batimentos cardíacos anormais, acelerados, fortes ou irregulares. 

Os pacientes com  insuficiência cardíaca(IC) podem experimentar essa sensação de forma recorrente ou esporádica. 

Essas palpitações podem ser percebidas como um batimento cardíaco rápido, pulsação forte ou mesmo como se o coração estivesse pulando uma batida.

As palpitações na IC podem ocorrer devido a diferentes fatores. 

A disfunção do músculo cardíaco e a alteração no ritmo cardíaco são comuns na IC, o que pode resultar em batimentos cardíacos irregulares. 

Além disso, a IC também pode estar associada a outras condições cardíacas, como arritmias, que podem causar palpitações.

É importante observar que as palpitações na IC podem variar em intensidade e duração. 

Em alguns casos, as palpitações podem ser acompanhadas por outros sintomas, como falta de ar, tontura, dor no peito ou desmaios. 

Se ocorrerem episódios frequentes ou persistentes de palpitações, é fundamental buscar avaliação médica para identificar a causa subjacente e determinar o tratamento adequado.

O diagnóstico das palpitações na IC envolve a realização de exames específicos, como eletrocardiograma (ECG), monitorização cardíaca por Holter ou teste de esforço, que permitem analisar o ritmo cardíaco e identificar possíveis arritmias.

O tratamento das palpitações na IC depende da causa subjacente. 

Pode incluir o uso de medicamentos para controlar o ritmo cardíaco, ajustes na medicação atual, implante de dispositivos cardíacos, como marcapassos ou desfibriladores, ou até mesmo intervenções cirúrgicas.

É importante salientar que cada caso é único, e o tratamento das palpitações na IC deve ser individualizado, levando em consideração as características do paciente e a orientação médica especializada. 

O objetivo principal é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

10. Pulso irregular

O pulso irregular ocorre quando os batimentos cardíacos não seguem um padrão regular. 

Em vez disso, podem ser percebidas pausas, batimentos extras ou uma sequência desordenada. 

Essas irregularidades no pulso podem ser identificadas ao verificar os batimentos cardíacos no pulso arterial, normalmente no pulso radial (localizado no punho) ou no pescoço.

O pulso irregular na IC pode ser causado por diferentes fatores. 

A disfunção do músculo cardíaco, comum na IC, pode resultar em batimentos cardíacos irregulares. 

Além disso, a IC também pode estar associada a outras condições cardíacas, como arritmias, que podem causar um pulso irregular.

É importante destacar que o pulso irregular na IC pode variar em intensidade e duração. 

Em alguns casos, o pulso irregular pode ser acompanhado por outros sintomas, como falta de ar, tontura, dor no peito, palpitações ou desmaios. 

Se houver suspeita de um pulso irregular, é fundamental buscar avaliação médica para identificar a causa subjacente e determinar o tratamento adequado.

O diagnóstico do pulso irregular na IC envolve a realização de exames específicos, como eletrocardiograma (ECG), monitorização cardíaca por Holter ou teste de esforço, que permitem analisar o ritmo cardíaco e identificar possíveis arritmias.

O tratamento do pulso irregular na IC depende da causa subjacente. 

Pode incluir o uso de medicamentos para controlar o ritmo cardíaco, ajustes na medicação atual, implante de dispositivos cardíacos, como marcapassos ou desfibriladores ou até mesmo intervenções cirúrgicas.

11. Perda de apetite, indigestão

A perda de apetite é a diminuição do desejo ou interesse em comer. 

Os pacientes com IC podem experimentar uma redução do apetite, o que pode resultar em uma ingestão alimentar inadequada. 

Essa perda de apetite pode estar relacionada a diferentes fatores, como o cansaço, a falta de energia, a dispneia (falta de ar) durante as refeições, o desconforto abdominal ou os efeitos colaterais dos medicamentos.

A indigestão, também conhecida como dispepsia, é uma sensação de desconforto ou dor no abdômen superior. 

Os pacientes com IC podem apresentar sintomas de indigestão, como sensação de plenitude após as refeições, dor ou queimação no estômago, náuseas e eructação frequente. 

Esses sintomas podem estar relacionados a uma diminuição do fluxo sanguíneo gastrointestinal devido à IC ou à retenção de líquidos no abdômen.

É importante observar que a perda de apetite e a indigestão na IC podem afetar a ingestão alimentar e a absorção de nutrientes essenciais. 

Isso pode levar a um estado nutricional comprometido e contribuir para a fraqueza muscular, a fadiga e outros sintomas associados à IC.

O tratamento da perda de apetite e indigestão na IC pode envolver abordagens multidisciplinares. 

Isso pode incluir o ajuste da medicação atual para aliviar os sintomas digestivos, orientações nutricionais específicas para garantir uma dieta balanceada e adequada às necessidades do paciente, além de medidas para melhorar o conforto durante as refeições, como comer em pequenas porções e evitar alimentos que possam agravar a indigestão.

É fundamental que os pacientes com IC relatem a perda de apetite e a indigestão ao médico para uma avaliação adequada e um plano de tratamento personalizado. 

O acompanhamento médico regular e o suporte de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde, são essenciais para garantir uma abordagem abrangente e eficaz no gerenciamento desses sintomas.

12. Redução do volume da urina

A redução do volume da urina, também conhecida como oligúria, refere-se a uma diminuição na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo. 

Os pacientes com IC podem apresentar uma redução do volume urinário, o que pode ser observado pela diminuição na frequência das idas ao banheiro ou pela produção de uma quantidade menor de urina em cada micção.

Essa redução do volume da urina na IC pode estar relacionada a diferentes fatores. 

A diminuição do fluxo sanguíneo para os rins devido à disfunção cardíaca pode afetar a função renal, resultando em uma produção reduzida de urina. 

Além disso, a retenção de líquidos no corpo, comum na IC, pode levar a uma redistribuição dos fluidos e à diminuição do volume de urina excretada.

É importante observar que a redução do volume da urina pode ser um sinal de alerta de uma possível piora na função renal, especialmente se associada a outros sintomas, como inchaço nos pés e tornozelos, dificuldade para respirar ou alterações nos exames de sangue relacionados à função renal.

O tratamento da redução do volume da urina na IC envolve abordar a própria IC e a retenção de líquidos. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos. 

Em casos mais graves, pode ser necessária a administração de diuréticos para estimular a produção de urina e a eliminação dos fluidos acumulados.

É fundamental que os pacientes com IC relatem a redução do volume da urina ao médico. 

Isso permitirá que o médico avalie a função renal, faça ajustes no tratamento, se necessário, e ofereça orientações específicas para lidar com a oligúria.

13. Tosse

A tosse na IC pode ser seca ou produtiva, ou seja, com ou sem a eliminação de muco. 

A tosse seca ocorre quando não há produção significativa de muco, enquanto a tosse produtiva envolve a expulsão de muco dos pulmões. 

A tosse na IC geralmente é resultado de alterações nos pulmões e nas vias respiratórias, como acúmulo de fluidos nos pulmões devido à retenção de líquidos.

Essa tosse pode ser um reflexo do organismo para tentar eliminar o excesso de fluidos dos pulmões. 

A tosse também pode estar relacionada à congestão pulmonar, à inflamação das vias respiratórias ou a outras complicações associadas à IC, como pneumonia ou bronquite.

É importante observar que a tosse na IC pode variar em intensidade e frequência. 

Além da tosse, os pacientes com IC também podem apresentar outros sintomas respiratórios, como falta de ar, chiado no peito e sensação de aperto no peito.

O tratamento da tosse na IC envolve abordar a própria IC e as complicações respiratórias associadas. 

Isso pode incluir a otimização do tratamento da IC com medicamentos específicos para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos. 

Podem ser prescritos medicamentos para aliviar a tosse, como expectorantes ou broncodilatadores, dependendo da natureza da tosse.

É importante relatar a tosse ao médico para uma avaliação adequada e um plano de tratamento personalizado. 

O médico poderá realizar exames, como o exame físico e exames complementares, para identificar a causa subjacente da tosse e fornecer orientações específicas.



Fatores de risco para a insuficiência cardíaca (IC)


Quanto a classificação dos sintomas da insuficiência cardíaca (IC)

Quem sofre de insuficiência cardíaca se cansa com mais facilidade. 

A classificação dos sintomas se divide em: 

Insuficiência cardíaca GRAU I

Ausência de limitações: atividade física habitual não causa cansaço, falta de ar ou palpitações.

A insuficiência cardíaca de Grau I, também conhecida como insuficiência cardíaca leve, é uma forma inicial e menos avançada da condição. 

Nesse estágio, a capacidade do coração de bombear sangue para o corpo está levemente comprometida, mas os sintomas podem ser sutis ou até mesmo ausentes.

Na insuficiência cardíaca de Grau I, o coração pode não funcionar de maneira eficiente, mas ainda é capaz de realizar suas funções básicas sem causar limitações significativas. 

Os pacientes geralmente não apresentam sintomas graves ou evidentes de insuficiência cardíaca nessa fase inicial.

Embora os sintomas possam ser leves ou ausentes, é importante monitorar e tratar a insuficiência cardíaca de Grau I para evitar a progressão da doença. 

Os pacientes com esse estágio da condição geralmente são submetidos a exames médicos regulares para avaliar a função cardíaca, controlar fatores de risco e implementar medidas preventivas.

O tratamento da insuficiência cardíaca de Grau I geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar. 

Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente, controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol, e evitar o consumo de álcool e tabaco.

Além disso, podem ser prescritos medicamentos específicos para tratar as causas subjacentes da insuficiência cardíaca e melhorar a função cardíaca. 

A adesão rigorosa ao tratamento e o acompanhamento médico regular são essenciais para garantir um bom controle da doença e prevenir a progressão para estágios mais graves.

É importante ressaltar que a insuficiência cardíaca de Grau I requer um acompanhamento médico adequado. 

Mesmo que os sintomas sejam leves, é fundamental relatar qualquer alteração na saúde ao médico para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar a evolução da condição.

Insuficiência cardíaca GRAU II

Leve limitação à atividade física: atividades habituais causam cansaço, palpitações ou falta de ar.

A insuficiência cardíaca de Grau II é uma forma moderada da doença, em que os sintomas se tornam mais evidentes e podem impactar a qualidade de vida do paciente. 

Nesse estágio, a capacidade do coração de bombear sangue para o corpo está mais comprometida em comparação ao Grau I.

Na insuficiência cardíaca de Grau II, os pacientes podem apresentar sintomas como fadiga, falta de ar durante atividades físicas moderadas, palpitações, inchaço nas pernas e tornozelos, dificuldade para dormir e redução da capacidade de se exercitar.

Esses sintomas ocorrem devido à diminuição da função cardíaca, o que resulta em um menor suprimento de oxigênio e nutrientes para o corpo. 

A insuficiência cardíaca de Grau II também pode estar associada a alterações no ritmo cardíaco, como arritmias, que podem agravar os sintomas.

O tratamento da insuficiência cardíaca de Grau II envolve uma abordagem abrangente. 

Isso pode incluir o uso de medicamentos para melhorar a função cardíaca, controlar a pressão arterial e aliviar os sintomas. 

Diuréticos podem ser prescritos para reduzir o acúmulo de líquidos no corpo.

Além dos medicamentos, as mudanças no estilo de vida são fundamentais. 

Os pacientes devem adotar uma dieta saudável e equilibrada, limitando a ingestão de sal e fluidos, e praticar exercícios físicos de acordo com as recomendações médicas. 

O controle de fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade, também é essencial.

O acompanhamento médico regular é crucial para monitorar a progressão da doença, ajustar o tratamento de acordo com a resposta do paciente e prevenir complicações. 

Em alguns casos, pode ser necessária a participação de uma equipe multidisciplinar, incluindo cardiologistas, nutricionistas e fisioterapeutas, para fornecer um cuidado abrangente e personalizado.

É importante ressaltar que cada paciente é único e pode responder de maneira diferente ao tratamento. 

Portanto, é fundamental seguir as orientações médicas e relatar quaisquer mudanças nos sintomas ou efeitos colaterais dos medicamentos para que os ajustes necessários sejam feitos.

O objetivo do tratamento da insuficiência cardíaca de Grau II é controlar os sintomas, melhorar a função cardíaca, retardar a progressão da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.


Insuficiência cardíaca GRAU III

Limitação significativa à atividade física: atividades menores que as habituais, pequenos esforços causam sintomas.

A insuficiência cardíaca de Grau III é uma forma avançada da doença, em que os sintomas são significativos e podem causar limitações significativas na capacidade do paciente de realizar suas atividades diárias. 

Nesse estágio, a capacidade do coração de bombear sangue para o corpo está ainda mais comprometida em comparação aos Graus I e II.

Na insuficiência cardíaca de Grau III, os pacientes apresentam sintomas persistentes, mesmo com atividades físicas leves. 

Eles podem experimentar fadiga intensa, falta de ar em repouso ou durante atividades mínimas, inchaço nas pernas e tornozelos, ganho de peso rápido devido à retenção de líquidos, tosse persistente e necessidade de dormir com a cabeça elevada.

Esses sintomas ocorrem porque o coração não consegue bombear sangue de maneira eficiente para suprir as necessidades do corpo. 

O acúmulo de fluidos nos pulmões e em outras partes do organismo é comum nessa fase da doença, o que contribui para o aumento da falta de ar e do inchaço.

O tratamento da insuficiência cardíaca de Grau III requer uma abordagem mais intensiva. 

Além dos medicamentos utilizados nos graus anteriores, podem ser prescritas terapias adicionais, como a terapia de ressincronização cardíaca, que ajuda a melhorar a coordenação dos batimentos cardíacos, ou a terapia com dispositivos implantáveis, como desfibriladores ou bombas de assistência ventricular.

A mudança no estilo de vida continua sendo fundamental, incluindo a adesão a uma dieta com restrição de sódio, redução do consumo de líquidos, controle rigoroso de fatores de risco e a prática de exercícios físicos adequados à condição do paciente, sob supervisão médica.

O acompanhamento médico regular é imprescindível para ajustar o tratamento, monitorar a progressão da doença e prevenir complicações. 

A participação de uma equipe multidisciplinar, que pode incluir cardiologistas, especialistas em insuficiência cardíaca, nutricionistas e fisioterapeutas, é essencial para fornecer um cuidado completo e personalizado.

A insuficiência cardíaca de Grau III é uma condição séria e requer atenção médica especializada. 

Os objetivos do tratamento são aliviar os sintomas, melhorar a função cardíaca, evitar hospitalizações frequentes e melhorar a qualidade de vida do paciente. 

Cada caso é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais, levando em consideração as características do paciente e as opções terapêuticas disponíveis.


Insuficiência cardíaca GRAU IV

Incapaz de exercer quaisquer atividades sem sintomas, inclusive em repouso. .

A insuficiência cardíaca de Grau IV é a forma mais grave e avançada da doença.

Nesse estágio, os pacientes apresentam sintomas graves e incapacitantes, mesmo em repouso. 

A capacidade do coração de bombear sangue para o resto do corpo está significativamente comprometida.

Na insuficiência cardíaca de Grau IV, os pacientes têm dificuldade em realizar qualquer atividade física, mesmo as mais simples, devido à intensa fadiga e falta de ar. 

Eles podem apresentar sintomas como dispneia (falta de ar) em repouso, inchaço acentuado nas pernas e tornozelos, ganho de peso rápido devido à retenção de líquidos, tosse persistente e necessidade de dormir em uma posição elevada.

Esses sintomas graves são consequência do coração não conseguir suprir as necessidades de oxigênio e nutrientes do organismo. 

A retenção de fluidos em várias partes do corpo, incluindo os pulmões, é acentuada, o que piora a dispneia e o inchaço.

O tratamento da insuficiência cardíaca de Grau IV é focado em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, já que a recuperação completa da função cardíaca pode ser mais difícil de ser alcançada nesse estágio avançado da doença. 

O tratamento pode incluir medicamentos potentes para melhorar a função cardíaca e reduzir a retenção de líquidos, bem como terapias avançadas, como transplante cardíaco ou implante de dispositivos de assistência circulatória, como a bomba de fluxo contínuo.

Os cuidados paliativos têm um papel importante na insuficiência cardíaca de Grau IV, com foco no alívio dos sintomas, no suporte emocional e no fornecimento de cuidados de conforto. 

A equipe médica, incluindo cardiologistas, especialistas em cuidados paliativos e profissionais de saúde, trabalha em conjunto para proporcionar o melhor cuidado possível ao paciente.

É essencial que os pacientes com insuficiência cardíaca de Grau IV tenham um acompanhamento médico próximo e regular. 

A comunicação aberta e franca entre o paciente, a família e a equipe de saúde é fundamental para definir os objetivos de tratamento e garantir que as decisões sejam tomadas de acordo com as preferências e necessidades do paciente.

A insuficiência cardíaca de Grau IV é uma condição grave e desafiadora, e a abordagem de cuidados se concentra na melhoria da qualidade de vida, no alívio dos sintomas e no suporte global ao paciente e à família.

Como saber se estou com um quadro de insuficiência cardíaca (IC)

Os sintomas listados nesta publicação já são um sinal de alerta para que você procure ajuda médica.

Como saber se estou com um quadro de insuficiência cardíaca (IC)

Independente de haver sintomas ou não, é importante manter uma rotina de exames. 

Existem diversas doenças que agem de forma silenciosa e a insuficiência cardíaca é uma delas.


Medicamentos para Insuficiência Cardíaca (ICC): Conheça as Opções de Tratamento

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma condição crônica que afeta o funcionamento adequado do coração. 

Felizmente, existem diversos medicamentos disponíveis para ajudar no tratamento dessa doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.


Descubra os Medicamentos Mais Utilizados no Tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

O tratamento da ICC envolve uma abordagem multidisciplinar, mas os medicamentos desempenham um papel fundamental no controle dos sintomas e no manejo da condição. 

Conhecer os principais medicamentos utilizados nesse tratamento é essencial para compreender como eles atuam e os cuidados necessários durante o uso.


Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA)

Esses medicamentos ajudam a relaxar os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial e aliviando a carga de trabalho do coração. 

Eles também podem melhorar a função cardíaca e diminuir a retenção de líquidos.


Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II (BRA)

Assim como os IECA, os BRA atuam no relaxamento dos vasos sanguíneos e na redução da pressão arterial. 

São especialmente indicados para pacientes que não toleram os IECA.


Betabloqueadores

Esses medicamentos ajudam a diminuir a frequência cardíaca e a pressão arterial, reduzindo o estresse no coração. 

Eles também podem melhorar a função cardíaca a longo prazo.


Diuréticos

Os diuréticos são utilizados para controlar a retenção de líquidos e reduzir o inchaço causado pela ICC. 

Ajudam a eliminar o excesso de líquidos do corpo, aliviando a sobrecarga no coração.


Antagonistas dos Receptores de Aldosterona

Esses medicamentos ajudam a reduzir a retenção de sódio e água, diminuindo a carga de trabalho do coração. 

São frequentemente prescritos para pacientes com ICC grave ou com histórico de problemas cardíacos.


Digitálicos

Os digitálicos são usados para fortalecer as contrações do coração e controlar os batimentos irregulares. 

Podem ajudar a melhorar a capacidade do coração de bombear sangue.


Anticoagulantes

Em alguns casos, é necessário o uso de anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. 

Esses medicamentos reduzem o risco de complicações, como acidente vascular cerebral (AVC) e embolia pulmonar.


É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser feito sob prescrição médica e acompanhamento regular. 

Cada paciente pode ter necessidades individuais, e o tratamento deve ser personalizado para obter os melhores resultados.


Saiba como eles atuam e os cuidados necessários

Cada medicamento tem mecanismos de ação específicos e pode apresentar efeitos colaterais. 

É essencial seguir as orientações médicas e estar ciente dos cuidados necessários durante o tratamento. Alguns cuidados comuns incluem:

  • Tomar os medicamentos conforme a prescrição médica, respeitando horários e doses.
  • Monitorar regularmente a pressão arterial, frequência cardíaca e outros parâmetros indicados pelo médico.
  • Informar ao médico sobre qualquer efeito colateral ou reação adversa.
  • Evitar a automedicação ou interrupção dos medicamentos sem orientação médica.

Os medicamentos para a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) desempenham um papel crucial no tratamento da doença. 

Ao conhecer as opções disponíveis, seus mecanismos de ação e cuidados necessários, é possível promover uma melhor qualidade de vida e controle dos sintomas. 

Sempre consulte um médico especialista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.


Dieta para ICC: Descubra a Importância de uma Alimentação Adequada no Tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma condição crônica que requer cuidados específicos e a dieta desempenha um papel fundamental no seu tratamento. 

Uma alimentação adequada pode auxiliar no controle da ICC, promover uma melhor qualidade de vida e contribuir para a saúde cardiovascular.


Saiba como uma Dieta Adequada Pode Auxiliar no Controle da Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) e Promover uma Melhor Qualidade de Vida

Uma dieta balanceada para pacientes com ICC visa reduzir a sobrecarga do coração, controlar a pressão arterial, manter um peso saudável e minimizar a retenção de líquidos. 

Alguns pontos-chave a serem considerados são:

Restrição de sódio

O consumo excessivo de sódio pode levar à retenção de líquidos e aumentar a pressão arterial. 

Portanto, é importante limitar a ingestão de alimentos ricos em sódio, como alimentos processados, salgadinhos, enlatados e fast food. 

Opte por temperos naturais e alimentos frescos.


Controle de líquidos

Em alguns casos, é necessário limitar a quantidade de líquidos ingeridos diariamente, especialmente se houver retenção de líquidos. 

Consulte seu médico para determinar a quantidade adequada para o seu caso específico.


Ingestão de potássio

O potássio desempenha um papel importante na saúde cardíaca. 

Alimentos como bananas, laranjas, batatas, abacates e espinafre são fontes naturais de potássio e podem ser incluídos na dieta de forma equilibrada, respeitando as recomendações médicas.


Aumento de fibras

Alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes, grãos integrais e sementes, podem ajudar no controle do peso, na manutenção da saciedade e na redução dos níveis de colesterol. 

Eles também são benéficos para o bom funcionamento do sistema digestivo.


Restrição de gorduras saturadas e trans

Evite o consumo excessivo de gorduras saturadas e gorduras trans, presentes em alimentos como carnes gordurosas, manteiga, margarina, frituras e produtos industrializados. Opte por fontes saudáveis de gorduras, como azeite de oliva, abacate e oleaginosas.


Controle de açúcares

O consumo excessivo de açúcares adicionados pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Evite refrigerantes, sucos industrializados, doces e alimentos açucarados. 

Opte por alimentos naturais e prefira a utilização de adoçantes em pequenas quantidades, sempre com orientação médica.


É fundamental ressaltar que cada paciente pode ter necessidades individuais e que a dieta deve ser adaptada às recomendações médicas e às particularidades de cada caso. 

Um nutricionista especializado pode auxiliar na elaboração de um plano alimentar personalizado, levando em consideração as restrições e necessidades específicas de cada paciente.

Promover uma alimentação saudável e equilibrada é uma maneira eficaz de auxiliar no controle da insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e promover uma melhor qualidade de vida. 

Lembre-se sempre de seguir as orientações médicas, manter um estilo de vida saudável e buscar o suporte necessário para alcançar o bem-estar cardiovascular.


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Veja também:

O que você pode fazer agora para prevenir insuficiência cardíaca.






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